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O rapper Shaw volta em grande estilo ao cenário musical acompanhado pelo produtor curitibano Laudz, representando o duo Tropkillaz (que ainda tem o DJ Zegon), no projeto Cachorro Magro. “Eu já tinha fechado com o André Laudz pra ser o produtor do EP do Vilão quando o Zé Gonzales um dia na balada disse “vamo fazer um som um dia?” eu já tinha essa ideia, mas achei que essa seria mais uma das que nunca rolariam”, contou o MC em sua página no Facebook.

O clipe “Bang”, lançado na terça-feira passada (25 de março), mostra um rolê com a brodagem e as minas baladeiras em uma house-party psicodélica. O trap no beat sinistrão combina bem com a ideia de Shaw na rima, que passeia por uma quase bad trip. O clipe, por sua vez, nasceu da amizade com a Vanzer Clothing, hoje responsável pela produção das camisas do Cachorro Magro, e a conexão com o argentino Martin Escriche (O Vandalo). “Muito do que vocês viram no clipe foi ideia direta minha, mas mesmo essas ideias que alguns estão malhando um monte, foram imensamente beneficiadas pela produtora Vandalo que conseguiu passar para a tela uma visão ainda mais foda do que a que foi passada pra eles, acrescentando assim suas próprias visões”, explica.

Falando em letra, o clima drink no inferno e um papo esquisitão de “rolé doentio que nem aidético” (que porra é essa, Shaw?) mostram um artista em sua ‘saga infernal’, como ele mesmo expressou, buscando transformar suas trevas em luz – mesmo que as trevas e a luz possam se confundir.

Letra: BANG

48horas acordado, isso é “Cachorro Magro fitness?”
Sem carteira assinada, isso é “Cachorro Magro Business” Meu mano Michael Douglas fez o clima ficar Disney
No fim deixa uma lombra, tá tranquilo! Já é de lei.
Arregado numa noite, miséria no dia seguinte
O que mata é esse intervalo entre as noites que tem requinte.
O inferno vem de brinde! junto com a rebordosa
Ahh me traz mais outro drink que a vida fica daora e…
grana no meu bolso vai, eu quero é mais que a vida vem
faço os meus corres não tenho que aturar merda de ninguém
Falam em uma crise, mas quantos anos minha crise tem?
Crise é o c*ralho meu braço, eu sou o tipo que “vive em”!!
Chama os manos pruma boa em plena domingueira
Deus bota umas gatas gostosas antes da saideira
e eu já falei que a gente brinca, mas não é brincadeira
as jogadoras, as baladeiras loucas pra fazer besteira
pois vivemos em dor, e sem pudor é bem melhor
seu “Lexotan”, sua “DDA”, a high society fede a pó!!
A minha mente, não sente! Podia ser mais perfeito?
Tô tentando me lembrar da minha vida, mas não posso….porque está rolando um Ice-O-Lator.

“Ó que BANG doido”

Rolé doentio, igual a um aidético, olha essa farmácia?!
elas querem brincar de médico, eu as observo cético
sem moral nenhuma igual um celular sem crédito
Eu sou do “CHORA AGORA” igual o meu cartão de “DÉBITO”
E tudo bem! Pra mim está bom se é o que te parece
Sensação de que vocês são um lixo, a gente se merece!
Eu quero luxo pra suprir algo que em mim carece
E nego! Eu quero tudo, agarro tudo quanto aparece
E o Kunk é o baque, podia ter um whiskey se eu fosse mais Kojak
Só que eu prefiro Conhaque!
A noite é igual um filme nesses meus olhos Kodak
Ela acha que eu estou drogado, disse a coroa do Prozac…
Acho que sim pela pupila e a minha urina verde
Vai! Checa na fila “anos 70” se nego já teve.
Ninguém tá com água colorida porque está com sede.
C’s não viram a era dos sintéticos, é 2013.
Calaquente, Calafrio, calafrio e calaquente
A mina trincando os dentes no balanço do navio
Achou que a onda não vinha, só que veio de repente
Deve ter sido uma série, foi um soco na tua mente!
Pediu pela água desmaio iminente, quem tudo quer, se tudo tem….
“Começou a se debater, geral aglomerando pra ver, eu não sei o que fazer!”

“Ó que BANG doido”

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