O artista e sua equipe reuniu alguns jornalistas para falar sobre o processo de produção da mixtape, que estará disponível em todas as plataformas a partir de amanhã (28/08).
Entre os milhões de efeitos que a pandemia gerou, um deles foi a necessidade de adaptação aos “novos” processos, desde criação ao lançamento de um disco. E niLL não ficou isento disso. A segunda mixtape do Good Smell teve muitas ideias reformuladas: a capa, as participações, e até as formas de pensar o lançamento, que contou com uma audição online.
Na audição, niLL, Adalberto, Mari Paulino e Thiago Moreira falaram sobre essas novas formas de pensar o proejto. Por um lado, a assessoria de comunicação foi menos impactada – no sentido de que, antes disso, ela já estava seguindo um caminho mais online. Por outro lado, a produção artística se reformulou totalmente em um cenário onde shows presenciais são uma realidade distante.
Essas adaptações não impactaram a qualidade do trampo. Junto a isso, algumas outras coisas até facilitaram o processo em relação aos anteriores: o computador do Adotado já não trava toda hora como em Regina, rs. A continuidade da saga futurista mostra que a SoundFoodGang não está descansando.
Com produção executiva feita pela Tomada Cultura, a gravação do álbum foi contemplada através do edital do ProAC – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo. A assessoria ficou por conta da Mari Paulino e Laisa Gabriela.
Good Smell Vol. 2 é ambientado em um universo sem barreiras. O progresso é tanto que os humanos se misturaram com os robôs, e as pessoas são livres para fazer o que bem entenderem. Na decorrer das faixas, o ouvinte pode conhecer melhor a Lilith, personagem principal, presente desde o primeiro volume.
As participações de Alt Niss, Ashira e Bivolt revelam a conexão artística do rapper com essas vozes. Juntando isso com a ideia dos nomes das tracks (todos de mulheres importantes em diversos contextos), obtemos um avanço até então não visto em questão de paridade de gênero. Esse é o universo de Lilith. Tudo isso é posto de forma muito natural e, até mesmo, inevitável, dado o conceito do projeto.
Para não dar mais spoliers, os detalhes das faixas e o trampo como um todo serão resenhados em uma próxima matéria. Mas já adiantamos: vale muito a pena ouvir porque tem muita coisa nova na produção!