O ano é 2021 e pela vigésima primeira vez um reality show domina as conversas nas redes sociais e no mundo real. Para a surpresa de zero pessoas, o BBB teima em sobreviver e dessa vez trouxe sete participantes negros e, entre eles, três artistas do rap para a casa mais vigiada do Brasil: Projota, Karol Conka e Lucas “Koka”.
Não queremos aqui entrar no mérito de julgamento de caráter de ninguém, o Per Raps reuniu um time diverso para analisar essa participação de artistas do rap em nosso podcast com uma visão mais mercadológica, mas também a partir da cultura hip-hop.
O que mais você vai encontrar
Entretanto, o plano só parecia simples: tentamos responder se o rap no BBB é compromisso, como disse Sabotage, ou se é viagem? Não é só isso: tentamos descobrir se artistas negros, e aqui especificamente do rap, são mais cobrados que os de outros gêneros musicais no BBB, se estar no reality ajuda ou atrapalha a imagem desses artistas, se dá pra separar artista da obra e muito mais.
Como resultado, Eduardo Ribas (@duardo) recebe Aline Ramos (@_alineramos), colunista do UOL que cobre BBB, Oga Mendonça (@OgaMendonca), diretor de arte, MC e podcaster (Braincast/Que que tá acontecendo?), Nerie Bento (@neriebento), documentarista, pesquisadora do rap e supervisora de curadorias no Centro Cultural SP, e Yago Gonçalves (@yagogoncalves), ex-marketing na divisão rap e funk de uma grande gravadora.
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Indicações do episódio “Rap no BBB”:
Espero a Tua (Re)Volta, documentário sobre a ocupação de escolas públicas por estudantes secundaristas
O Lado B do BBB (UOL), sobre o estigma que segue participantes do reality ao longo da vida
Quando a arte envelhece mal: apagar, explicar ou alterar? (Braincast)
